- Uma investigação histórica revela provas extensas de uma estratégia concebida pela Ryanair para desmantelar ilegalmente a concorrência das agências de viagens.
- A equipa de liderança da Ryanair induziu conscientemente em erro os mercados financeiros e o Conselho de Administração da empresa, atribuindo falsamente uma quebra nas vendas a um “boicote” externo inexistente, quando na realidade resultou do bloqueio que a própria empresa impôs às agências de viagens.
- E-mails apreendidos comprovam que executivos da Ryanair reconheciam internamente que os preços do Prime da eDreams eram inferiores aos seus, mas ainda assim lançaram uma campanha de difamação assente em falsidades para competir de forma desleal.
- A eDreams ODIGEO solicita uma intervenção urgente e decisiva das autoridades nacionais e europeias para fazer cumprir o Estado de direito e pôr termo à crescente sucessão de atos ilegais da Ryanair.
Um plano ilegal em várias fases para eliminar a concorrência
- Bloqueio técnico ilegal (‘Shield’): A Ryanair implementou um sistema “para identificar e cortar pela raiz as reservas provenientes das OTAs”. Documentos internos confirmam que o objetivo explícito era “impedir que as OTAs gerassem receitas adicionais… e converter os passageiros em clientes diretos”, procurando, na prática, apropriar-se do seu negócio e base de clientes.
- Obstáculos discriminatórios dirigidos aos clientes: O regulador concluiu que a Ryanair instrumentalizou um “processo de verificação facial” “especificamente concebido para bloquear reservas”. Esta medida intrusiva foi aplicada exclusivamente para “aumentar o incómodo para os utilizadores de OTAs”, estando atualmente sob investigação à escala da UE por potenciais violações do RGPD. As conclusões da AGCM fornecem agora provas irrefutáveis de intenção ilícita e de utilização indevida de dados pessoais altamente sensíveis, o que exige uma atuação imediata da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados para pôr termo ao tratamento ilegal de dados biométricos sensíveis pela Ryanair para fins anticoncorrenciais.
- Campanhas de denegrimento e difamação: Em paralelo ao bloqueio técnico, a AGCM concluiu que a Ryanair lançou uma “campanha de difamação em larga escala”, apesar de dispor de dados internos que contrariavam as suas declarações públicas. E-mails apreendidos revelam que executivos da Ryanair reconhecem que o programa Prime da eDreams “prejudicou-nos”, acrescentando: “Então os subscritores Prime pagam menos por voos com a eDreams do que se os reservam diretamente no nosso website?”. Isto constitui uma dupla validação, a par da decisão do Tribunal Comercial de Barcelona n.º 12, que condenou a Ryanair por concorrência desleal e difamação com base nestas mesmas falsidades.
- Acordos de distribuição coercivos: A Ryanair só cessaria as hostilidades ilegais – incluindo o bloqueio técnico, a discriminação dos clientes e a difamação contínua – se as OTAs aceitassem assinar um chamado contrato de “Approved OTA” (OTAs aprovadas). A AGCM concluiu que a Ryanair “impôs acordos” com condições que “limitavam ou impediam” as agências de competir eficazmente. O regulador constatou que a Ryanair pôde impor estes termos apenas porque estava “fortalecida pelo obstáculo implementado com o bloqueio... e a campanha de difamação”. Documentos internos da Ryanair revelam que a estratégia explícita era “continuar a adotar uma abordagem agressiva em relação às OTAs que não querem estabelecer parceria”. A eDreams ODIGEO recusou sistematicamente estes acordos ilegais, optando por vias legais para defender a concorrência leal – uma posição de princípio agora plenamente confirmada pela decisão da AGCM. Em resposta direta, a Ryanair intensificou a sua campanha para um nível de assédio sem precedentes.
Sobre a eDreams ODIGEO: A eDreams ODIGEO é a plataforma de subscrição de viagens líder a nível mundial. É pioneira do Prime, o primeiro e maior programa de subscrições de viagens, que já ultrapassou os 7.7 milhões de membros desde o seu lançamento em 2017. Os membros Prime subscrevem viagens globais, ganhando acesso a uma oferta multiproduto abrangente para todas as suas necessidades de viagens – incluindo hotéis, comboio, voos, pacotes dinâmicos e aluguer de viaturas, entre outros –, potenciado por funcionalidades de flexibilidade líderes no setor e benefícios exclusivos para membros. Todo o ecossistema Prime é suportado por uma plataforma de IA proprietária e de vanguarda, que oferece um serviço altamente personalizado aos seus membros. Cotada na bolsa espanhola, a empresa opera em 44 mercados através das suas marcas de referência – eDreams, GO Voyages, Opodo, Travellink e o motor de metapesquisa Liligo – para proporcionar uma experiência de viagem mais inteligente, personalizada e completa a nível global.
