- A IA generativa, as arquiteturas de soluções híbridas, o foco na proteção, a regulamentação e a conformidade e a perspetiva de “sistema total” vão estar na ordem do dia neste setor.
Em grande medida, trata-se de uma questão de acessibilidade. Quanto mais uma solução existir em ambientes facilmente acessíveis tanto a fornecedores como a d clientes, maior será a capacidade dos primeiros para gerir elementos do sistema, assumindo uma maior responsabilidade e reduzindo os encargos para os clientes.
As arquiteturas híbridas também suportam casos de utilização futuros para apoio e automatização da IA na gestão e operação das soluções; ou seja, o aumento da acessibilidade do sistema é valioso tanto para o apoio aos operadores humanos como à IA, tirando partido dos pontos fortes de cada um.
IA, cibersegurança, sustentabilidade, governança empresarial – todas estas áreas estão a ser alvo de um maior escrutínio regulamentar, pelo que os fornecedores precisam de desenvolver as suas próprias tecnologias e operar os seus negócios de forma a apoiar os requisitos de conformidade dos seus clientes.
Contudo, o panorama regulamentar também abrange a geopolítica e as relações comerciais entre Estados-nação, conduzindo a regulamentações que exigem transparência ao nível dos componentes, se os fornecedores quiserem manter a licença para operar nos principais mercados internacionais.
Esta é uma área em constante evolução e mudança, que exige diligência, desenvolvimento e transparência constantes em toda a cadeia de valor. Para os utilizadores de tecnologia de segurança, é uma questão de confiança – têm de ter a certeza de que todos os elos da sua cadeia de abastecimento estão a funcionar no sentido de apoiarem a sua própria conformidade regulamentar.
O consumo de energia é um bom exemplo: uma câmara de video, em si, consome uma quantidade relativamente pequena de energia; no entanto, se considerarmos também os servidores, os comutadores, os hubs e os routers através dos quais os dados são transferidos, localizados em grandes Data Centers que necessitam de refrigeração, a situação muda de figura.
Esta perspetiva de sistema total é útil e deve ser bem acolhida pelo setor. Conduzirá a inovações em tecnologias e câmaras que trazem benefícios a todo o sistema, e não de forma isolada. As câmaras que reduzem a taxa de bits, o armazenamento e a carga do servidor com a intenção de reduzir os requisitos de arrefecimento do servidor são um bom exemplo. O transporte mais eficiente dos produtos, as embalagens sustentáveis e a utilização de componentes padronizados também desempenham um papel importante; e a visibilidade e um maior controlo em toda a cadeia de abastecimento são essenciais.
O custo total de propriedade (TCO) é uma medida importante, mas os fornecedores de segurança vão ter, cada vez mais, de considerar o (e ser transparentes quanto ao) impacto total da propriedade, mesmo os aspetos não financeiros, como os ambientais e sociais. Deixará de ser possível que os fornecedores operem isoladamente nas suas próprias cadeias de valor e nas dos seus clientes.
Sobre a Axis Communications: A Axis é pioneira em tecnologias de sistemas de proteção de segurança física ligados a dados. A empresa contribui para a criação de um mundo mais inteligente e seguro através de soluções concebidas para melhorar a segurança e as operações das empresas. Enquanto líder da indústria e empresa especializada em tecnologia de redes, a Axis cria soluções de videovigilância, controlo de acessos, intercomunicadores e sistemas de áudio. O seu valor multiplica-se graças a aplicações inteligentes de analítica e formação de classe mundial. A Axis conta com cerca de 4.000 colaboradores qualificados em mais de 50 países e oferece soluções aos seus clientes, em conjunto com os seus parceiros de tecnologia e integração de sistemas. Foi fundada em 1984 e está sediada em Lund, na Suécia. Para obter mais informações, por favor visite: https://www.axis.com/pt-pt